A Polícia Civil do Paraná (PCPR) deflagrou uma operação contra suspeitos pelos crimes de lavagem bens e valores em Pato Branco, no Sudoeste do Estado, nesta quinta feira (1). Os policiais cumpriram três mandados de busca e apreensão, buscas pessoais, sequestro de bens móveis e imóveis, bloqueio de veículos, de bens móveis, imóveis e de ativos financeiros.

Durante as buscas, um dos investigados foi autuado em flagrante delito por portar uma pistola calibre 9mm. Em sua casa, foram localizadas uma pistola calibre 45, uma espingarda semiautomática calibre 12 e grande quantidade de munições.

Além disso, os policiais apreenderam documentos relacionados a imóveis de terceiros, confissões de dívidas, cheques de altos valores, cartões bancários de terceiros e dinheiro em espécie.

Conforme a delegada Franciela Alberton, a investigação teve início em maio de 2023 e revelou indícios de que a pessoa jurídica investigada estaria sendo utilizada para dar aparência de legalidade a valores provenientes de atividades ilícitas.

Transações suspeitas foram identificadas, bem como movimentação financeira milionária, imensamente superior à declarada. Além de mesclar o dinheiro sem procedência com os rendimentos da pessoa jurídica, o proprietário/administrador da empresa também utilizava conta de uma funcionária para movimentar os valores ilícitos.

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"Embora declarasse baixíssimos rendimentos, ele adquiriu em dois anos um patrimônio milionário, comprando imóveis e carros de alto padrão, sendo que alguns estavam em nome de laranjas, a fim de ocultar a propriedade. O investigado possui antecedente criminal por tráfico de drogas e alterou seu nome um dia antes da operação", conta.

A investigação, concentrada principalmente em análises financeiras e patrimoniais dos suspeitos, buscou não apenas a responsabilização criminal, mas também a identificação e retirada de todo o patrimônio adquirido com ganhos ilícitos, evitando que dele continuem usufruindo.

Nesse contexto, os bens confiscados são uma ferramenta para o combate à criminalidade, pois o enfraquecimento financeiro priva os investigados dos recursos que sustentam a atividade ilícita, diminuindo sua capacidade de operar e expandir.

O homem preso foi encaminhado ao sistema penitenciário. As investigações prosseguem a fim de apurar os fatos por completo.